"Os sinais de extremismo ecoam por toda a Europa! E se dúvidas houvesse, bastaria ver a extrema violência em que decorreram os dois últimos europeus de futebol! Os recentes episódios em torno do Brexit e das eventuais sanções a Portugal e Espanha deixam-me a pensar que somos governados por uma cambada de putos mimados! Por momentos pensei que fossem daquelas brilhantes tiradas do “Inimigo Público”, mas depois percebi que não. Era verdade, a Europa está em crise e é liderada por uma cambada de putos mimados! Uns, burocratas, e outros, (apenas) mimados. Todos perigosos! Estes episódios são o melhor retrato dos políticos de casualidade que temos nos dias que correm. Coloco duas simples perguntas: qual a razão que leva Nigel Farage e Boris Johnson a saírem de cena depois de terem contribuído ativamente para o Brexit? E porquê a aparente intransigência na aplicação de sanções a Portugal e Espanha por incumprimento de metas? No caso do Reino Unido, o normal (digo eu) seria que tanto Nigel como Boris liderassem o processo de saída e o novo rumo para o país. Mas não! O primeiro abandona a liderança do UKIP, o segundo não se assume para suceder a Cameron. Bem sei que lutaram por uma solução individualista e não solidária, mas ainda assim espantam-me as suas opções. Depois, a questão das sanções. A insensibilidade da cúpula decisória europeia é assustadora. Num momento crítico para a Europa, em que tudo é posto em causa, o que decidem fazer? Apostam na falta de solidariedade e na eurocracia dilacerante que a corroeu nos últimos anos. Acenam com sanções por incumprimento das metas de um défice que resulta de um programa de austeridade desenhado por essa mesma cúpula, que não se cansou de elogiar a excelência pupilar do então governo que o executou. Ou andaram a dormir ou as lideranças de esquerda incomodam! Não consigo entender. Os sinais de extremismo ecoam por toda a Europa! E se dúvidas houvesse, bastaria ver a extrema violência em que decorreram os dois últimos europeus de futebol! Não tenho memória de cenas tão violentas. Foi assim há quatro anos e agudizou-se este ano. Não acredito em coincidências, mas este é um sinal de que porventura ninguém fala ou dá importância, mas que para mim mostra claramente que os ódios e a intolerância racial voltaram à Europa e se manifestam na base da sua existência: os povos. Esta Europa perde a sua lógica! Extrema posições! Alimenta a incompreensão e, desta, nasce intolerância! Não fui favorável ao atual cenário político em Portugal! Mas perante a inqualificável postura de Bruxelas e a sua inépcia em ler os sinais, este governo merece toda a minha solidariedade. Valerá de pouco, mas oxalá que nesta matéria outras vozes se juntem." - Filipe Baptista -
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